Todas as empresas de games seguem caminhos diferentes que se cruzam?
A indústria mudou. De uns tempos pra cá
os games começaram a vender tanto, até mais que filmes. Buscando os
novos consumidores deste crescimento veio a Nintendo. Veio a Microsoft, e
timidamente veio a Sony. A tirinha acima me fez pensar que a minha
opinião sobre o panorama atual da indústria talvez não esteja tão doida
assim.
Como a tirinha acima fala, parece que as
Console Wars que acompanharam quase toda vida da indústria simplismente
não fazem mais sentido. Como comparar empresas que buscam coisas quase
que completamente diferentes? Mais ainda sim semelhantes nos objetivos
finais?
Na minha visão: Nintendo se firmou como a
“diversão da família, inovação”, e que o hardware se exploda. Eu não
acho que ela está errada, pois seus jogos ainda funcionam em plataformas
neste estilo, e talvez sem elas até perdessem seu brilho. Imaginem um
Zelda sem novos periféricos e novas formas de usar os itens? Ia acabar
sendo o mesmo jogo todas as vezes.
A Microsoft conseguiu fazer algo
diferente lá com o Kinect, e conseguiu pegar um pouco do mercado da
Nintendo, mas talvez por ter começado nesse nicho (se posso chamar isso
de nicho) a menos tempo, ainda não conseguiu se equiparar à Nintendo.
Investiu na XBLA, aonde estão seus principais, e basicamente deixou para
as 3rds o mercado de grandes produções.
A Sony tentou copiar exatamente o
periférico da Nintendo sem uma base tão boa instalada, e
falhou miseravelmente. Afinal porque trocar o Wii por algo com menos
jogos e experiência parecida (além de mais caro)? As grandes produções
continuaram (e até as cópias), e é a base mais sólida do mercado para
RPGs e outros jogos mais niche, inclusive grandes exclusivos japoneses.
É estranho perceber que em parte do
tempo as comparações que alimentaram fórum, discussões por anos em
relação à indústria não fazem mais sentido algum.
Talvez até a reclamação geral com a E3
“fraca” não seja tão condizente, ou foi só eu que percebi que de uns
anos pra cá o show não é muito mais para nós “Hardcore” (não acho o
termo mais adequado, mas em falta de outro, vai esse mesmo), e sim para o
grande público que quer ver um livro interativo da J.K. Rowling, um
Rayman musical controlado por tablet, ou um uso inusitado para as
funções do Kinect. A parte das grandes produções, dos gráficos, da
jogabilidade de apertar botões ainda está lá, só se tornou a parte menor
do show.
No final o que importa mesmo é sentar-se no sofá e se divertir, não é? Diga aí nos comentários a sua visão disto tudo.
portallos.com
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