quinta-feira, 26 de julho de 2012

Os movimentos do Homem-Aranha seriam possíveis na vida real?

Segundo um professor de matemática, se locomover entre prédios usando uma seda não chega a ser algo tão surreal assim. 
 
No mundo da sétima arte, é comum que muitas coisas não sejam questionadas quanto à veracidade e às leis da física — especialmente por todo mundo que vai ao cinema entender que o que é retratado ali, muitas vezes, busca mostrar em imagens o que consideraríamos ser impossível.
Filmes de ação e de super-heróis entram fortemente nesse quesito. E foi seguindo um dos grandes longas-metragens do momento que a Universidade Emory analisou — na série “Emory [University] Looks at Hollywood” — o filme do Homem-Aranha. Mais detalhadamente, o professor de matemática, Skip Garibaldi, avaliou as locomoções do super-herói entre os prédios para saber se isto realmente seria possível na vida real.

É ou não é possível?

E a resposta, de forma surpreendente, foi “sim”. A Marvel Comics já havia definido que a força da seda utilizada pelo Homem-Aranha seria de 120 libras (algo como 54 quilos) por milímetro quadrado. Segundo o professor, esta força é muito semelhante a da seda encontrada nas aranhas da natureza e também parecida com a força do aço.
Assim, a seda utilizada pelo super-herói seria até mais do que o suficiente para que ele deslizasse de um prédio para o outro sem choques físicos.
Movimentos do Homem-Aranha não são tão impossíveis assim... (Fonte da imagem: Reprodução/Sony Pictures)

Outro movimento analisado foi quanto ao filme anterior da franquia, em que o Homem-Aranha para um trem utilizando seda. Para Garibaldi, isto também seria possível. No caso, tal façanha apenas iria requerer o equivalente de cinco bolas de tênis feitas de seda — algo que, segundo o professor, se trata de uma baita quantia.
A única coisa que aconteceria nesta tentativa, no entanto, é que tal peripécia poderia arrancar os braços de uma pessoa normal. Mas, neste momento, entra novamente o charme da sétima arte: fazer do impossível algo possível diante dos nossos olhos.

tecmundo.com

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