No Top 5 da semana passada,
fizemos uma lista dos games do Mario que você deve jogar antes de
morrer — cinco grãos minuciosamente separados de uma enorme ceifa de
sucesso desde 1981. Mas falar sobre os jogos bons do encanador é muito
fácil. Ao decorrer de uma longa jornada de vitórias e conquistas na
indústria dos games, da franquia Mario já tropeçou nos
próprios dedos, bamboleou em terrenos e conceitos estranhos e caiu de
cara numa poça de insatisfação e rejeição critica. Manchas que jamais
serão esquecidas — muito pelo contrário, serão lembradas no Top 5: Games do Mario para morrer antes de jogar. Afinal, ninguém precisa de experiências como estas na vida. I like your choice!
Não há quem não reconheça jogos de edutainment — entretenimento interativo-educativo — como pertencentes ao gênero mais chato de video games. O primeiro e um dos maiores representantes do edutainment e nos games do Mario — e de todo o tédio gerado por jogos desse tipo — é Donkey Kong Jr. Math, lançado em 1983 para NES. Aqui, o jogador é obrigado a resolver contas de aritmética básica usando uma combinação de botões confusa. Donkey Kong Jr. Math também carece de inteligência artifical, o que instantaneamente torna o jogador um sujeito forever alone que faz suas continhas sozinho numa altamente desnecessária adição aos clássicos de arcades. Talvez um gorila descontrolado tentando dar lições de matemática para seu filho não tenha sido a melhor ideia para um video game, afinal.
Para não inundar a coluna com os games da série Mario's Early Years, produzida pela The Software Toolworks (subsidiária da Mindscape) para Super Nintendo, compilamos os três títulos num só item. Afinal, as peças da série são bastante parecidas entre si, e os jogos dividem o mesmo áudio, estilo gráfico e público-alvo — crianças com menos de 6 anos de idade. Portanto, se você não o jogou antes de sair da pré-escola, lá se foi a sua chance: você já pode morrer antes de jogar. Se escolhêssemos um dos títulos — entre Fun With Numbers, Fun With Letters e Preschool Fun — para ilustrar o artigo de forma justa, certamente seria Fun With Numbers; porque, com Fun With Letters, ao menos podemos aprender inglês básico e liberar a imaginação em perguntas do tipo "The Princess got a big...?". Não responda.
Bowser construiu uma máquina do tempo — o Timulator — para trafegar por pontos distintos da história da humanidade e roubar artefatos preciosos para seu museu de conquistas pessoais. O encanador bigodudo entra em cena para retornar os artefatos perdidos no tempo antes que a história seja irreversivelmente prejudicada. Lançado para Super NES e o pior de tudo, para MS-DOS entre 1993 e 1996, Mario's Time Machine pode ter um roteiro ótimo, mas uma jogabilidade sofrível e embaralhada. Apesar de ser um game educativo, ele pode ser muito complicado até para a compreensão de quem já concluiu os estudos. O ponto mais alto deste ripoff de Where in the World is Carmen Sandiego? é o "surfe temporal" que acontece toda a vez que o jogador erra uma combinação de espaço e tempo no Timulator; mas coletar todos aqueles objetos quase irreconhecíveis no meio do mar é a essência de uma frustração que nem o tempo pode curar.
Ainda que a versão SNES de Mario is Missing!, o jogo de 1992 protagonizado por Luigi, tenha uma ótima trilha sonora baseada em remixes de Super Mario World, o game simplesmente não faz sentido. Primeiro, somos apresentados aos maquiavélicos planos de Bowser, que comprou milhares de secadores de cabelo (!) no intuito de descongelar os polos do planeta Terra, inundando-o e dando origem a um novo mundo governado pela tirania dos Koopas. Some este plano que tem tudo para resultar na morte de seus próprios idealizadores ao sequestro de Mario e a uma onda aleatória de artefatos preciosos ao redor do globo. Adicione grandes porções de trocadilhos infames e feitos absurdos como o roubo do Teto da Capela de Sistina, do Cristo Redentor e até mesmo do King Kong. Afinal, quem conseguiria roubar o King Kong? E por que o governo mantém um gorila gigante que ameaça a existência do Empire State Building como uma relíquia, exigindo seu retorno?! Além de iludir a lógica, o jogo ilude a diversão. A sua vida não precisa de Mario is Missing!. Sem falar, é claro, que a versão para PC do game deu origem ao meme mais assustador de todos os tempos... Weegee!
Dear pesky plumbers... Esta é a história de uma companhia chamada Philips Media, que assinou um contrato com sua colega Nintendo para produzir o primeiro aplicativo de CD-ROM para video games: o SNES CD. Infelizmente, o projeto foi abortado, mas a Philips ainda mantinha o direito de produzir jogos de personagens da Nintendo como parte daquele acordo prévio. Após uma retumbante risada maquiavélica, a Philips deu origem ao CD-i e à lenda dos jogos nauseantemente ruins das séries Mario e The Legend of Zelda. Hotel Mario, de 1994, foi um destes jogos. Aqui, Bowser e os Koopalings sequestraram a princesa inominada (Peach é referida apenas como "the princess" no jogo) e fundaram uma rede de hotéis malucos para escondê-la. Mesmo com alguns inimigos para derrotar, a jogabilidade consiste em... fechar portas, sem motivo algum. Considerado pelo ScrewAttack como o pior game do Mario de todos os tempos e pela Electronic Gaming Monthly como o momento mais vergonhoso na história do encanador bigodudo, Hotel Mario é uma abominação. Cuidado: durante o game, você pode acabar morrendo de desgosto; recomendamos que continue mantendo uma vida saudável à base de Super Mario 3D Land e Super Mario Galaxy 2. It's been one of these days...
5. Donkey Kong Jr. Math
Não há quem não reconheça jogos de edutainment — entretenimento interativo-educativo — como pertencentes ao gênero mais chato de video games. O primeiro e um dos maiores representantes do edutainment e nos games do Mario — e de todo o tédio gerado por jogos desse tipo — é Donkey Kong Jr. Math, lançado em 1983 para NES. Aqui, o jogador é obrigado a resolver contas de aritmética básica usando uma combinação de botões confusa. Donkey Kong Jr. Math também carece de inteligência artifical, o que instantaneamente torna o jogador um sujeito forever alone que faz suas continhas sozinho numa altamente desnecessária adição aos clássicos de arcades. Talvez um gorila descontrolado tentando dar lições de matemática para seu filho não tenha sido a melhor ideia para um video game, afinal.
4. (Trilogia) Mario's Early Years
Para não inundar a coluna com os games da série Mario's Early Years, produzida pela The Software Toolworks (subsidiária da Mindscape) para Super Nintendo, compilamos os três títulos num só item. Afinal, as peças da série são bastante parecidas entre si, e os jogos dividem o mesmo áudio, estilo gráfico e público-alvo — crianças com menos de 6 anos de idade. Portanto, se você não o jogou antes de sair da pré-escola, lá se foi a sua chance: você já pode morrer antes de jogar. Se escolhêssemos um dos títulos — entre Fun With Numbers, Fun With Letters e Preschool Fun — para ilustrar o artigo de forma justa, certamente seria Fun With Numbers; porque, com Fun With Letters, ao menos podemos aprender inglês básico e liberar a imaginação em perguntas do tipo "The Princess got a big...?". Não responda.
3. Mario's Time Machine
Bowser construiu uma máquina do tempo — o Timulator — para trafegar por pontos distintos da história da humanidade e roubar artefatos preciosos para seu museu de conquistas pessoais. O encanador bigodudo entra em cena para retornar os artefatos perdidos no tempo antes que a história seja irreversivelmente prejudicada. Lançado para Super NES e o pior de tudo, para MS-DOS entre 1993 e 1996, Mario's Time Machine pode ter um roteiro ótimo, mas uma jogabilidade sofrível e embaralhada. Apesar de ser um game educativo, ele pode ser muito complicado até para a compreensão de quem já concluiu os estudos. O ponto mais alto deste ripoff de Where in the World is Carmen Sandiego? é o "surfe temporal" que acontece toda a vez que o jogador erra uma combinação de espaço e tempo no Timulator; mas coletar todos aqueles objetos quase irreconhecíveis no meio do mar é a essência de uma frustração que nem o tempo pode curar.
2. Mario is Missing!
Ainda que a versão SNES de Mario is Missing!, o jogo de 1992 protagonizado por Luigi, tenha uma ótima trilha sonora baseada em remixes de Super Mario World, o game simplesmente não faz sentido. Primeiro, somos apresentados aos maquiavélicos planos de Bowser, que comprou milhares de secadores de cabelo (!) no intuito de descongelar os polos do planeta Terra, inundando-o e dando origem a um novo mundo governado pela tirania dos Koopas. Some este plano que tem tudo para resultar na morte de seus próprios idealizadores ao sequestro de Mario e a uma onda aleatória de artefatos preciosos ao redor do globo. Adicione grandes porções de trocadilhos infames e feitos absurdos como o roubo do Teto da Capela de Sistina, do Cristo Redentor e até mesmo do King Kong. Afinal, quem conseguiria roubar o King Kong? E por que o governo mantém um gorila gigante que ameaça a existência do Empire State Building como uma relíquia, exigindo seu retorno?! Além de iludir a lógica, o jogo ilude a diversão. A sua vida não precisa de Mario is Missing!. Sem falar, é claro, que a versão para PC do game deu origem ao meme mais assustador de todos os tempos... Weegee!
1. Hotel Mario
Dear pesky plumbers... Esta é a história de uma companhia chamada Philips Media, que assinou um contrato com sua colega Nintendo para produzir o primeiro aplicativo de CD-ROM para video games: o SNES CD. Infelizmente, o projeto foi abortado, mas a Philips ainda mantinha o direito de produzir jogos de personagens da Nintendo como parte daquele acordo prévio. Após uma retumbante risada maquiavélica, a Philips deu origem ao CD-i e à lenda dos jogos nauseantemente ruins das séries Mario e The Legend of Zelda. Hotel Mario, de 1994, foi um destes jogos. Aqui, Bowser e os Koopalings sequestraram a princesa inominada (Peach é referida apenas como "the princess" no jogo) e fundaram uma rede de hotéis malucos para escondê-la. Mesmo com alguns inimigos para derrotar, a jogabilidade consiste em... fechar portas, sem motivo algum. Considerado pelo ScrewAttack como o pior game do Mario de todos os tempos e pela Electronic Gaming Monthly como o momento mais vergonhoso na história do encanador bigodudo, Hotel Mario é uma abominação. Cuidado: durante o game, você pode acabar morrendo de desgosto; recomendamos que continue mantendo uma vida saudável à base de Super Mario 3D Land e Super Mario Galaxy 2. It's been one of these days...
fonte:http://www.reinodocogumelo.com
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