O ano de 1996 para o Super Nintendo:
Mesmo com o lançamento do Nintendo 64 e
toda a geração 32 bits batendo de frente, o SNES continuava firme
lançando bons jogos. Naquele ano, no ocidente, seu maior destaque dentre
todos os gêneros foi o Super Mario RPG. Poucos jogos eram lançados, mas
permaneciam bons. Já no Japão, como esperado, mais RPGs foram lançados
como se o sistema não se incomodasse com condição. No geral, nesse ano, o
SNES resistiu firme, não decepcionando seus donos.
Esse catálogo vai se fechar apenas nos títulos de RPG, não contando os
estratégicos/breeding (como Harvest Moon) que tem elementos de RPG.
Lançados nos Estados Unidos / Europa:
Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars
Empresa: Square Soft e Nintendo
Sobre: Uma bela
parceria da Nintendo e Square Soft, resultando no primeiro RPG do
universo Super Mario. Mais uma vez a Princesa Peach é sequestrada, mas
dessa vez o inimigo é diferente… Belos gráficos e batalhas por turno,
tudo o que um RPG possui.
Lufia II: Rise of the Sinistrals
Empresa: Natsume
Sobre: Realmente é um
jogo querido, que acabou criando muito dos fãs da série. Aqui jogamos
com Maxim, um caçador de monstros. Tudo muda no dia em que uma bola de
luz vermelha cai do céu, aí o caos começa. Essêncial para todo fã do
gênero.
Lançados no Japão:
Akazukin ChaCha
Empresa: Tomy
Sobre: Bem colorido e
baseado em um anime do mesmo nome. Há um toque infântil no jogo que,
para alguns, pode ser um charme a mais. Baseado no anime de mesmo nome.
Arabian Nights: Sabaku no Seirei Ou
Empresa: Takara
Sobre: Um RPG bem
criativo para o seu tempo. É um RPG com turnos baseados em cartas, como
Dragon Ball Z: Chou Saiya Densetsu, onde cada carta é uma ação. Tudo
começa com um gênio – que realiza desejos – chamado Ifrit. Então, um
dia, Shokran (a protagonista) encontra esse anel mágico numa cidade de
mercantes e seu pedido foi o de trazer paz no mundo, e com isso, Ifrit
“entra na party” para que seu desejo se torne realidade. Embora seja
curto para um RPG, som e gráficos são fantásticos.
Bakumatsu Korinden Oni
Empresa: Banpresto
Sobre: O jogo se passa
no fim do período Edo, quando emissários de outras nações apareceram
mandando que o Japão acabasse com seu isolamento, mas esse não era o
real objetivo de tudo isso… Na verdade, essas nações queriam o
“Reiketsu”. Reiketsu é uma energia espiritual, presente em alguns
lugares, que pode conceder poderes… Jogo muito bem original e ambientado
no Japão “dos tempos dos samurais”, mapas detalhados e música
caprichada.
Brandish 2 Expert
Empresa: Falcom
Sobre: Sequência
EXPERT (bem mais difícil) da série. Aqui, teve muitas melhoras gráficas,
ainda que não tenha tanta variedade nos cenários e belas animações de
Brandish 1. Músicas variadas e, claro, bem feitas, como acontece em todo
jogo da Falcom. Para quem não conhece a série, precisará se adaptar com
a dinâmica. É um RPG bem original, com uma grande carga de puzzles e
baseado em dungeons.
Daikaijyuu Monogatari II
Empresa: Hudson Soft.
Sobre: O conto de um
garoto e seu cachorro, contra um mago do mal, num continente voador.
Continuação, com uma série de melhorias, como os belos gráficos, muito
bem coloridos e detalhados. Realmente vale a pena para quem curte RPGs
mais suaves.
Dark Half
Empresa: Enix
Sobre: O jogo conta a
história de Roda e os seis Paladinos da Luz, que tem como objetivo
derrotar Rukyo, também conhecido como Satã. Esse é o tipo de tema, de
cunho religioso, que jamais poderia vir pra cá, sendo somente tratado no
oriente. É Enix, não é, meu amigo? Só isso já vale! Os gráficos são
sombrios, como o tema do jogo sugere, e a visão tem um quê de Tactics
Ogre/Ogre Battle.
Dragon Knight 4
Empresa: Banpresto
Sobre: Banpresto, a
pervertida. Essa série é bem conhecida no Japão, popularizada nos
computadores (sistemas da NEC, como o PC-98) e cheia de nudismo. No SNES
ela veio mais comportada, mas todo bom conhecedor de artigos japoneses
já desconfia do número de mulheres na capa. Aqui conhecemos Kakeru,
filho de Yamato Takeru, protagonista dos jogos anteriores. O objetivo é
parar o mago Lushifon que planeja acabar com a civilização. Gráficos e
animações fantásticas, batalhas em turno que prometem deixar o jogador
bem entretido. Vale a pena.
Dragon Quest III
Empresa: Enix
Sobre: Um dos carros
chefes do gênero RPG do console, Dragon Quest III, o remake definitivo
do clássico para NES. Mantendo a pureza central, com alguns extras e a
bela abertura apenas presente na versão americana (Warrior) do jogo,
temos aqui uma bela atualização com gráficos e sons, te permitindo
inclusive criar a própria party já de início. A história é sobre um
guerreiro (que pode ser o lendário Roto/Loto/Erdrick, embora isso não
seja claro no jogo) que, em seu aniversário de 16 anos, percorrerá o
mundo assim como seu pai Ortega fez um dia. Um jogo que dispensa
comentários e DEVE ser jogado, especialmente agora que possui tradução
completa.
Front Mission: Gun Hazard
Empresa: Square Soft
Sobre: Uma continuação
na qual o jogo mudou um pouco, ganhando mais elementos de ação,
tornando-se mais fluído. O jogo aborda o surgimento de um grupo chamado
“Society”, que planeja trazer o caos ao mundo. Esse tipo de jogo no
SNES, é coisa original e boa. Front Mission: Gun Hazard, me desculpem o
termo, “bota para foder”.
G.O.D: Mezame yoto Yobu Koe ga Kiko
Empresa: Imagineer
Sobre: O jogo se passa
em 1999 e o protagonista é um garoto chamado Gen. G.O.D significa
“Growth or Devolution”. Um dos melhores do gênero para quem gosta de
jogos ambientados no dia-a-dia, ou num futuro próximo. Sendo um dos
últimos títulos do SNES, não poupou em qualidade!
Gokinjo Boukentai
Empresa: Pioneer
Sobre: Este RPG, bem
feminino, tem como heroína a Mana-chan. O jogo se passa por semanas, com
diversos acontecimentos a cada dia, com um método bem diferente de
treinamento. Logo de cara você, na introdução, já cai na risada com uma
paródia de algo muito conhecido. Para seu tempo, os gráficos podem
parecer inferiores, mas se salvam nas animações e design dos
personagens. Alguns chipsets (mapas) são muito semelhantes com os de
Earthbound / Mother 2. A música é alem de agradável, muito boa mesmo! É
um jogo lindo, vale o jogo.
Horai Gakuen no Bouken!
Empresa: J-Wing
Sobre: Bem criativo!
Se passa em uma escola, você escolhe o sexo do personagem,
características (usando aquele estereótipo de alunos) e manda bala. Você
faz amigos no jogo, consegue números de telefone e cresce os Friendship
Points, que como o nome diz, é o nível de amizade com os NPCs. Você
divide esses pontos como se fossem por atributos. Os gráficos não são o
destaque, nem o som, mas jogá-lo será divertido.
Kuusou Kagaku Sekai Gulliver Boy
Empresa: Bandai
Sobre: O jogo é sobre
Gulliver, que teve o pai morto por Jubo e agora ele quer vingança. Junto
com a garota que gosta Misty e seu amigo Edison, eles vão até a Espanha
para vingar-se! Gráficos exuberantes, som divertido e… Jogo curto.
Infelizmente, é um jogo muito curto.
Lennus II: Fuuin no Shito
Empresa: Asmik
Sobre: Capa
misteriosa, não é? Essa é uma continuação do, como é mais conhecido,
Paladin’s Quest. Esse jogo é extremamente adulto. Os temas abordados são
sérios, como cruxificação, sexualidade e muitas outras situações. Temos
gráficos e sons de qualidade suprema, diversão também e o jogo não é
curto. Tá esperando o quê pra jogar?!
Madara Saga
Empresa: Nexus
Sobre: Jo-Ken-Po, 4
capítulos, história meio doida. Basicamente é isso que forma esse jogo,
um título BEM diferente do sistema. Game que poucos conhecem, ou já
tenham chegado longe. Bem bonito!
Madou Monogatari: Hanamaru Daiyouchi Enji
Empresa: Compile
Sobre: Aqui você é uma
garota chamada Arle, uma bruxa em treinamento. Para se formar, precisa
de um certificado, até que uma carta misteriosa chega e Arle nem sua mãe
conseguem decifrar, até que sua avó lê e descobre sobre pedras mágicas
ue podem realizar um desejo. É um jogo muito bonito, bem animado, mas
infântil. Realmente voltado para um público mais jovem.
Mahoujin GuruGuru 2
Empresa: Enix
Sobre: O demônio Giri
surgiu e agora é hora de destruí-lo. Uma das maiores características
visuais nesse jogo, são o tamanho dos sprites. Eles são realmente
grandes! Bem, é um RPG simples, mas bem arrumado, cativa e diverte!
Marvelous: Mouhitotsu no Takarajima
Empresa: Nintendo
Sobre: Há muito tempo,
os mares eram governados por piratas e o mais famoso foi o lendário
Captain Maverick. Ele deixou um tesouro conhecido como “Marvelous”,
guardado por criaturas sombrias e desafios quase impossíveis. E aí, é
claro, vão atrás! Taí um RPG da Nintendo bem desconhecido! Bom, não há
nenhum destaque nas outras partes, se não o bom gameplay e história
divertida, só me pergunto o que aconteceu com essa série da Nintendo nos
dias de hoje…
Monstania
Empresa: Pack-In-Video
Sobre: Muito divertido
e muito único! RPG estratégico onde conhecemos Fron, um herói que
deseja encontrar uma fada real. Para encontrar uma, ele arrasta sua
namorada e decide atravessar a ilha de Monstania atrás disso. É um jogo
linear, mas é bom. Esse já é bem mais conhecido por aqui, penso que
muita gente já deve ter experimentado. Bem animado e com um som que
diverte: Merece ser jogado!
RPG Tsukuru 2
Empresa: ASCII
Sobre: RPG Maker de
SNES, ponto. Aqui você pode criar o seu jogo, salvá-lo e se divertir.
Tornou-se defasado, já que hoje em dia este é um software bem comum para
computadores pessoais – ainda que exijam sim avançada perícia para que
sejam bem operados. RPG Tsukuru 2 pode ser uma opção divertida se você
quiser ripar os sprites ou aprender sobre como tudo isso funcionava em
um console.
Rudra no Hihou
Empresa: Square Soft
Sobre:
Mais conhecido como Treasure of the Rudras após ser traduzido (por
fãs), esse é um dos melhores RPGs do console e uma obra de arte. Muitos
personagens jogadores, gráficos detalhados e um sistema de magias
chamado mantras, onde você pode evocar poderes através de palavras. O
jogador pode, então, usar uma palavra e lançar um feitiço diferente,
criando assim uma gama de técnicas. Cada personagem tem seu cenário, em
um mundo pós-apocaliptico. Uma mistura interessante de armas antigas e
novas, como arcos e metralhadoras. Belos gráficos e sons e, na batalha,
imagine a mesma tela de Final Fantasy VI só que com todos os sprites se
mexendo. Realmente vale a pena!
Star Ocean
Empresa: Enix
Sobre: Esse
certamente muita gente conhece! Foi obscuro na era SNES, mas popular na
época do IPS e ROM hacking do SNES e no Playstation. Um dos nomes mais
conhecidos quando se trata de RPGs sci-fi, Star Ocean conta a história
de Roddick Farrence, um jovem que vive no planeta Roak. Ele faz parte de
um grupo que defende a cidade de bandidos, até que um dia uma estranha
doença transforma as pessoas em pedra. Destaque aqui para um sistema que
víria a se tornar popular em Valkyrie Profile, um database com as vozes
dos personagens que aos poucos vai sendo destravado. Obra de arte,
apenas. Um jogo atemporal.
Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars
Empresa: Square Soft e Nintendo
Sobre: Uma bela
parceria da Nintendo e Square Soft, resultando no primeiro RPG do
universo Super Mario. Mais uma vez a Princesa Peach é sequestrada, mas
dessa vez o inimigo é diferente… Belos gráficos e batalhas por turno,
tudo o que um RPG possui. Ainda que quase no fim da vida útil do
console, esse jogo se tornou um marco do Super Nintendo.
Traverse: Starlight & Prairie
Empresa: Banpresto
Sobre: Curioso, esse
jogo. Você pode criar um personagem escolhendo até o tipo sanguíneo
dele. O jogo é muito bem construído. A única desvatagem dele é de que o
jogo não lhe permite andar pelas cidades e world maps,
obrigando você a selecionar onde ir, algo comum em jogos de estratégia.
Esse jogo tem um quê de breeding (Harvest Moon), o que dá um certo
sabor ao jogo. Ele é bem livre na exploração, te colocando no papel de
apenas um aventureiro, que pode ir a qualquer lugar. Há a capacidade de
se fazer amigos e casar, alem de ter diversos finais.
Treasure Hunter G
Empresa: Square Soft
Sobre:
O jogo conta a história dos irmãos G, Red e Blue, na casa do avô
Silver. O herói começa acordando (todo clássico começa assim!) de um
pesadelo. Dalí, seguem para uma caverna e encontram um pessoal barra
pesada que colocou uma bomba lá. O explosivo é detonado e os arcos da
trama começam a se formar. Nota máxima para gráficos, sons e gameplay.
É, realmente, um RPG de respeito que infelizmente nunca pisou no
ocidente oficialmente.
Wizardry Gaiden IV: Throb of the Demon’s Heart
Empresa: Access
Sobre:
A série Wizardry tem uma história engraçada, ela é originalmente
ocidental, mas só fez sucesso no Japão. Acabou que ela se tornou uma
franquia exclusivamente nipônica. Esse jogo é o seguinte: Ou você ama,
ou você odeia. É um daqueles RPGs de dungeon, em primeira pessoa, que
para aqueles que não curtem, será um pé no saco. Aqui, espere muito
texto, boa música, linearidade e inimigos criativos. Se é bom ou ruim,
realmente depende do ponto de vista pessoal.
Ys V Expert
Empresa: Falcom
Sobre:
Ys é Ys, né, pessoal? Quem conhece, sabe que essa série é só vitória!
Bom, aqui temos uma atualização do game, a versão Expert, como aconteceu
com Brandish 2. Temos novamente a continuação das aventuras de Adol,
que dessa vez envolve Kefin, uma cidade do deserto destruída há 500
anos. Um selo mágico mantinha essa cidade oculta, mas agora ela começou a
enfraquecer e isso põe em risco os outros lugares no local… Bem, quem
não está acostumado com Ys, pode torcer a cara no começo, mas logo
depois o jogador pode perceber seus predicados. Quando falamos de jogos
da Falcom, fica implicita a alta qualidade sonora, e a trilha desse jogo
pode fazer você ficar parado em um lugar só ouvindo. Vale a pena!
Lançados apenas para Satella View:
BS Dynami Tracer!
Empresa: Square Soft
Sobre: Esse, infelizmente, só saiu para Satella View, uma expansão do SNES japonês. É um RPG baseado em dialogo, com 4 estágios. Uma música desse jogo (Skull Bone I), inclusive, foi reusada em Final Fantasy VII como tema do Cait Sith.
fonte:.cogumelando.com.br
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